Livros
Nesta seção, apresentamos livros escritos ou organizados por pesquisadores(as) do HGEL.

FARACO, C. A.; ZILLES, A. M. (orgs.). Para conhecer norma linguística. São Paulo: Contexto, 2017. 224 p.
O que é língua e como ela deve ser usada? Afinal, existe o certo e o errado no português brasileiro? O tema "norma linguística" deixou de ser monopólio dos gramáticos e hoje mobiliza vários setores sociais. Neste livro, leve na forma e profundo no conteúdo, Carlos Alberto Faraco e Ana Maria Zilles apresentam com propriedade respostas para essas e outras questões. Graças à clareza e à atualidade da obra, os leitores terão subsídios para uma compreensão mais aprofundada da norma em seus diferentes sentidos e ficarão qualificados para participar, de modo construtivo, da discussão sobre o assunto.

FARACO, C. A. (org.). O efeito Saussure: cem anos do Curso de Linguística Geral. São Paulo: Parábola Editorial, 2016. 224 p.
Em 2016, o Curso de Linguística Geral, atribuído a Ferdinand de Saussure por seus organizadores, completou cem anos. Sua gênese tem sido motivo de controvérsias, mas o livro é marco fundamental do pensamento moderno. O CLG teve intensa e extensa repercussão em Linguística, Semiótica, Teoria Literária, Antropologia e Psicanálise. E continua repercutindo: novas linhas de pesquisa têm dado, nos últimos anos, novo impulso ao “efeito Saussure”, em especial na área da reflexão epistemológica. Para celebrar o centenário do Curso, reunimos aqui pesquisadores brasileiros que vêm se ocupando das múltiplas faces do pensamento saussuriano.

FARACO, C. A.; VIEIRA, F. E. (orgs.). Gramáticas brasileiras: com a palavra, os leitores. São Paulo: Parábola Editorial, 2016. 336 p.
Nas duas primeiras décadas do século 21, diferentes gramáticas da língua portuguesa foram escritas por linguistas brasileiros. Não se via tamanha produção gramaticográfica desde os anos que se seguiram à fixação, em 1959, da NGB. Essa diversidade de gramáticas, elaboradas a partir de múltiplas diretrizes teórico-metodológicas, atraiu o interesse do público geral e particularmente de outros linguistas, professores de português e estudantes de letras e pedagogia. Diante disso, Carlos Alberto Faraco e Francisco Eduardo Vieira, em sua primeira parceria editorial, organizaram este livro que dá voz a leitores especialistas dessas obras gramaticais e cria contrapontos críticos às narrativas dos gramáticos.

FARACO, C. A. História sociopolítica da língua portuguesa. São Paulo: Parábola Editorial, 2016. 400 p.
Este livro - que recebeu, em 2016, o Prêmio Antenor Nascentes, da Academia Brasileira de Filologia - conta como a variedade linguística românica que emergiu do latim falado no noroeste da Península Ibérica se expandiu para o sul e, posteriormente, na esteira da expansão marítima e do colonialismo português, deixou as fronteiras europeias e se tornou uma língua internacional. Que circunstâncias históricas favoreceram essa sucessiva expansão e que consequências sociopolíticas advieram delas? São estas algumas das perguntas que Carlos Alberto Faraco tenta responder neste livro, cuja leitura contribui para uma compreensão mais detalhada de vários aspectos da história sociopolítica da língua portuguesa e para o trato dos desafios que o presente e o futuro nos apresentam.

ZILLES, A. M. S.; FARACO, C. A. (orgs.). Pedagogia da variação linguística: língua, diversidade e ensino. São Paulo: Parábola Editorial, 2015. 320 p.
A variação linguística é uma realidade que, embora razoavelmente bem estudada pela Sociolinguística, pela Dialetologia e pela Linguística Histórica, provoca, em geral, reações sociais muito negativas. O senso comum tem escassa percepção da língua como um fenômeno heterogêneo que alberga grande variação e está em contínua mudança. Por isso, costuma folclorizar a variação regional, demoniza a variação social e tende a interpretar as mudanças como sinais de deterioração da língua. Boa parte de uma educação de qualidade tem a ver precisamente com o ensino de língua que garanta o domínio das práticas socioculturais de leitura, escrita e fala nos espaços públicos, o que pressupõe uma ampla discussão sobre o conceito de norma culta e suas efetivas características no Brasil contemporâneo.

FARACO, C. A. Linguagem, escrita e alfabetização. São Paulo: Contexto, 2012. 192 p.
Apresentar o sistema gráfico do português para uma criança nem sempre é tarefa fácil. Há crianças que chegam à escola com alguma experiência com o mundo das letras e há aquelas que não tiveram nenhuma relação com qualquer tipo de meio escrito antes de serem imersas no processo de alfabetização. De qualquer modo, todas precisam aprender a ler e a escrever. Esta obra surge como uma importante ferramenta de apoio aos alfabetizadores que precisam lidar no dia a dia com essa dificuldade. O autor descreve, em linguagem não técnica, as características do sistema gráfico do português, para que o alfabetizador possa organizar e conduzir com autonomia suas atividades didático-pedagógicas de sistematização desse saber.

FARACO, C. A. Norma culta brasileira: desatando algusn nós. São Paulo: Parábola Editorial, 2008. 200 p.
Este livro é um marco nos estudos da linguagem no Brasil pela pertinência, consistência, relevância e profundidade da reflexão desenvolvida pelo autor. A articulação dos capítulos constrói um quadro coerente das principais questões e dos múltiplos aportes teóricos atinentes ao tratamento do tema. A obra faz a diferença ao oferecer uma visão consistente e esclarecedora não só da norma culta brasileira, mas também de suas relações com os múltiplos sentidos de gramática e do modo como as línguas funcionam, se constituem e nos instituem cultural e socialmente.